A gestão horizontal é uma metodologia de administração que tem ganhado destaque nas empresas atualmente.
Os mais conservadores podem até discordar, mas a verdade é que, além de ser muito eficaz para diversas empresas, este modelo segue uma tendência de mudança no formato de trabalho que conhecemos até então.
Basicamente, a gestão horizontal não conta com uma estrutura rígida de cargos e lideranças. Ou seja, a informação, a comunicação e o poder fluem horizontalmente entre todos da organização.
Quer saber mais sobre o tema? Siga a leitura e o que é este modelo e como aplicá-lo em empresas.
Em uma empresa tradicional, os diferentes cargos são organizados em uma hierarquia, normalmente vertical, na qual os gestores detêm o maior poder.
No modelo vertical, a informação e os comandos sempre partem de cima para baixo, ou seja, dos gestores para o restante dos colaboradores.
Em uma gestão horizontal, a proposta é que todos os colaboradores sejam responsáveis pelos resultados organizacionais.
A comunicação e a tomada de decisões, desta forma, podem – e devem – partir de todas as direções, fluindo horizontalmente.
O modelo pode ser adaptado para cada empresa. Pode haver cargos definidos, mas sem uma chefia rígida. Ou, ainda, cargos que são substituídos por grupos de trabalho, por exemplo.
Em qualquer modelo adotado há vantagens neste tipo de gestão. Com maior liberdade, todos os profissionais conseguem desenvolver-se melhor e o potencial de cada um torna-se mais evidente.
Quando os colaboradores se sentem parte do processo e das decisões, ficam mais motivados e há maior engajamento.
Para que a gestão horizontal seja implementada na empresa e tenha a eficácia esperada, alguns itens precisam ser planejados e aplicados com cuidado.
Confira 5 segredos para aplicar o modelo em empresas:
1- Comprometimento: para que o modelo horizontal dê certo, é fundamental o comprometimento de todos os colaboradores. Todos precisam estar dispostos a resolver os conflitos e os desafios que surgirem, fazendo parte de todo o processo.
2- Cultura organizacional: compreenda a cultura organizacional da empresa e o perfil dos gestores. Os valores que regem as ações e comportamentos de todos devem estar alinhados com o modelo horizontal.
3- Diálogo: a gestão horizontal pressupõe o diálogo aberto e não proveniente da cadeia de comando. Por isso, abra um canal de diálogo para interação. A comunicação não deve ficar concentrada, mas sim fluir entre todos.
4- Autonomia: promova a autonomia e proatividade nos colaboradores. Construa um ambiente seguro e acolhedor para que todos possam ser independentes. Isso torna o processo de decisão mais rápido e acelera a capacidade de resposta da empresa.
5- Código de conduta: aproveite o momento da implementação da gestão horizontal para estabelecer um código de conduta baseado no bom relacionamento, autonomia e responsabilidade de todos.